Rosana Paulino
Rosana Paulino, doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, é especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres e bacharel em Gravura pela ECA/USP. Foi bolsista do Programa Bolsa da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e CAPES de 2008 a 2011. Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália. Como artista vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Seus trabalhos têm como foco principal a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência sofridos por esta população decorrente do racismo e das marcas deixadas pela escravidão Possui obras em importantes museus tais como MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum, New Mexico, USA e Museu Afro-Brasil – São Paulo.
Antonio Nego Bispo
Antonio Nego Bispo, lavrador, formado por mestras e mestres de ofícios, morador do Quilombo Saco-Curtume (PI). Ativista político e militante de grande expressão no movimento social quilombola e nos movimentos de luta pela terra, é membro da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ). Poeta, escritor e intelectual que prefere ser chamado de relator de saberes, é autor de inúmeros artigos e poemas, incluindo o livro Quilombos, Modos e Significados. Foi professor e mestre convidado do projeto Encontro de Saberes na UNB pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT). É diretor do filme documentário O Jucá da Volta (2013), produzido em parceria com o IPHAN, a Associação Comunitária do Quilombo Volta do Campo Grande e a Associação Filmes de Quintal.
Rosane Borges
Rosane da Silva Borges é doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Colabor (Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais), integra o grupo Estética e vanguarda do CTR-ECA-USP, articulista da Carta Capital, do blog da Editora Boitempo e dos Jornalistas livres. É autora de diversos livros, entre eles Esboços de um tempo presente (2016); Mídia e racismo (2012), Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004). É conselheira de honra do CORE – Conselho Reinventando a Educação.
Francisco Apurinã
Francisco Apurinã possui graduação em Recursos Humanos; mestrado em Desenvolvimento Sustentável e é doutorando em Antropologia Social. Atualmente é assessor técnico do subprograma de Fortalecimento Cultural no âmbito do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena – PBACI, destinado aos povos indígenas Guajajara e Awá-Guajá das Terras Indígenas Caru e Rio Pindaré. Neste contexto, recepcionou e coordenou as atividades da equipe do projeto Vídeo nas Aldeias no Maranhão, junto aos povos indígenas Awá Guajá e Guajajara
Genilson Guajajara
Genilson Guajajara (Zane Karuk) tem 26 anos e é formado em audiovisual pelo Vídeos nas Aldeias (VNA). É comunicador popular e trabalha com cinema indígena, que tem como objetivo registrar o modo de vida e manifestações culturais como meio importante para o fortalecimento cultural dos povos indígenas. Realizou o curta “Festa da Menina Moça”, uma produção do Coletivo Pinga Pinga.
Cintia Guedes
Cintia Guedes, doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro ECO-PÓS/UFRJ. Mestra pelo Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade (CAPES/UFBA). Graduada em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Pesquisadora do Grupo Cultura e Sexualidade (CU’S) vinculado ao Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) da UFBA desde 2009. Foi Coordenadora de programação dos espaços culturais da Fundação Cultural do Estado da Bahia (2009-2010) e produtora cultural de diversos projetos independentes.
Miro Spinelli
Miro Spinelli vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra-ontologias. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior.