Data: 04 e 05 de abril
Local: Sala Multimídia – Odylo Costa Filho (Praia Grande)
Laboratório teórico-prático para fabricar ferramentas e forjar copos capazes de aderir a outras temporalidades. Na contra-mão da estratégia recorrente e reiterada da resistência às forças hegemônicas e ao tempo da urgência por elas imposto, propomos um giro de referencial para aderir às demais entidades que, como nós, manifestam corporeidades outrificadas. Pensando a aderência como irmanamento transformador com entidades orgânicas, inorgânicas, humanas, inumanas, animais, vegetais e outras, pretendemos disparar e acolher processos de transição e mudança, aprender novas respostas e estratégias para habitar o presente, e acenar à outras possibilidades de vida.
- Pessoas negras e trans* ++ que chegarem no dia serão acolhidas.
- Não precisa ter escolaridade ou vínculo institucional para participar.
- A oficina não é exclusiva, mas direcionada as corpas não-hegemônicas.”
Realizadores:
– CÍNTIA GUEDES – nasceu em Campina Grande – Paraíba, em junho de 84. Em quase sete anos de morada, a Bahia lhe rendeu régua e compasso, lá realizou mestrado no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade pela UFBA, atuou como Coordenadora de Programação dos Espaços Culturais da Bahia pela Secretaria de Cultura do Estado. Hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. É professora substituta na Escola de Belas Artes da UFRJ, onde concluiu o doutorado na Escola de Comunicação. Investiga a produção de subjetividade de corpas escuras a partir de perspectivas decoloniais e antirracistas, para isso, escreve, realiza oficinas e performances.
– MIRO SPINELLI – vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra ontologias.
15 vagas
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